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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

ONÇA PINTADA (Panthera onça)


Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Distribuição geográfica: sul dos Estados Unidos até a Argentina.
Habitat: cerrado, caatinga, pantanal, florestas tropicais inclusive na Mata Atlântica.
Hábitos alimentares: Carnívoro
Reprodução: 93 a 105 dias com dois filhotes normalmente.
Longevidade: cerca de 25 anos.
                  A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas; seu corpo é robusto e musculoso, seu tamanho varia entre 1.120 – 1.850mm (cabeça e corpo) e altura entre 450 – 750mm, sua cauda tem cerca de 57,5cm e o peso varia entre 60 – 90kg.
                 A onça pintada possui uma coloração que vai do amarelo bem claro a amarelo acastanhado, seu corpo é revestido por pintas negras que podem formar rosetas grandes, médias ou pequenas. Habita áreas de vegetação densa, abundância de água e alimentação; áreas tropicais e subtropicais, cerrado, caatinga e pantanal.
São animais de hábitos solitários e terrestres, urinam com grande freqüência para demarcar território. Sua atividade pode ser tanto diurna quanto noturna; são grandes saltadoras e nadadoras atravessando rios com 1km de largura. Sua dieta é de uma grande variedade de mamíferos de médio e grande porte, aves e répteis.
A gestação de uma onça dura 90 – 110 dias podendo nascer de 01 a 04 filhotes, os filhotes nascem com os olhos fechados que se abrem por volta do 13º e alcançam a maturidade sexual entre 2 –4 anos. A onça tem perdido território por causa da modificação de seu habitat, a caça por conta dos pecuaristas, criadores em defesa dos seus animais.
Na década de 1960, houve uma diminuição significativa no número de indivíduos, pois anualmente mais de 15.000 peles foram exportadas ilegalmente da Amazônia Brasileira. A implementação do CITES, em 1973, resultou numa forte queda do comércio de peles. Estudos detalhados realizados pela Wildlife Conservation Society, mostraram que a espécie perdeu 37% da sua distribuição histórica, e possui um status de conservação desconhecido em 17% do seu habitat atual.


  Na onça preta ocorre também o fenomeno do melanismo, comum aos leopardos asiáticos (pantera negra) e outro felinos.A coloração amarela, neste caso, é substituida  por uma pelagem preta ou quase preta. Dependendo da incidência da luz, percebe-se o mesmo tipo de manchas oceladas encontradas nas onças comuns. O animal na forma melânica é chamada de onça preta, e em tupi guarani recebe o nome de jagará-pichuna. Pela sua raridade, a onça preta é animal que desperta grande procura por parte dos zoológicos de todo mundo. Durante muito tempo quiseram em alguns zoológicos classificar esse animal como uma nova espécie. Um erro grave, visto que a onça preta pode nascer no meio de uma ninhada de “pintadas”, bem como de um cruzamento de onças pretas pode nascer uma onça pintada.

Fonte: www.zoologico.sp.gov.br

domingo, 27 de fevereiro de 2011

COMO FAZER MUDAS DE FIGUEIRA

Figura 1.Desenvolvimento inicial de mudas de figueira propagadas por estaquia.

Figura 2.Vista geral de mudas de figueira propagadas por estaquia.






sábado, 26 de fevereiro de 2011

ESPÉCIES ENDÊMICAS DA MATA ATLÃNTICA

FLORA:

Da flora, 55% das espécies arbóreas e 40% das não-arbóreas são endêmicas ou seja só existem na Mata Atlântica. Das bromélias, 70% são endêmicas dessa formação vegetal, palmeiras, 64%. Estima-se que 8 mil espécies vegetais sejam endêmicas da Mata Atlântica.É fácil entender, portanto, porque a Mata Atlântica apresenta estruturas e composições florísticas tão diferenciadas. Uma das florestas mais ricas em biodiversidade no Planeta, cerca de 20 mil espécies vegetais, sendo 8 mil delas endêmicas, além de recordes de quantidade de espécies e endemismo em vários outros grupos de plantas. Para se ter uma ideia do que isso representa, em toda a América do Norte são estimadas 17.000 espécies existentes, na Europa cerca de 12.500 e, na África, entre 40.000 e 45.000.

FAUNA:

Mico-leão-dourado, onça-pintada, bicho-preguiça, capivara. Estes são alguns dos mais conhecidos animais que vivem na Mata Atlântica. Mas a fauna do bioma onde estão as principais cidades brasileiras é bem mais abrangente do que nossa memória pode conceber. São, por exemplo, 261 espécies conhecidas de mamíferos. Isto significa que, se acrescentássemos à nossa lista inicial o tamanduá-bandeira, o tatu-peludo , a jaguatirica, e o cachorro-do-mato, ainda faltariam 252 mamíferos para completar o total de espécies dessa classe na Mata Atlântica.
O mesmo acontece com os pássaros, répteis, anfíbios e peixes. A garça, o tiê-sangue, o tucano, as araras, os beija-flores e periquitos. A jararaca, o jacaré-do-papo-amarelo, a cobra-coral, o sapo-cururu, a perereca-verde e a rã-de-vidro. Ou peixes conhecidos como o dourado, o pacu e a traíra. Esses nomes já são um bom começo, mas ainda estão longe de representar as 1020 espécies de pássaros, 197 de répteis, 340 de anfíbios e 350 de peixes que são conhecidos até hoje no bioma. Sem falar de insetos e demais invertebrados e das espécies que ainda nem foram descobertas pela ciência e que podem estar escondidas bem naquele trecho intacto de floresta que você admira quando vai para o litoral.
Outro número impressionante da fauna da Mata Atlântica se refere ao endemismo, ou seja, as espécies que só existem em ambientes específicos dentro desse bioma. Das 1711 espécies de vertebrados que vivem ali, 700 são endêmicas, sendo 55 espécies de mamíferos, 188 de aves, 60 de répteis, 90 de anfíbios e 133 de peixes. Os números impressionantes são um dos indicadores desse bioma como o de maior biodiversidade na face da Terra.

Fonte: Enciclopédia Livre

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


Fonte do mapa: biodiversidade
Elas são reguladas pela Lei no. 9.985, de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Estão divididas em dois grupos: as de proteção integral e as de uso sustentável.
      I - unidade de conservação (UCs): espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção;
      II - conservação da natureza: o manejo do uso humano da natureza, compreendendo a preservação, a manutenção, a utilização sustentável, a restauração e a recuperação do ambiente natural, para que possa produzir o maior benefício, em bases sustentáveis, às atuais gerações, mantendo seu potencial de satisfazer as necessidades e aspirações das gerações futuras, e garantindo a sobrevivência dos seres vivos em geral;
III - diversidade biológica: a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas



Fonte:
www.biodiversidade.rs.gov.br

IMAGENS PARA REFLETIR



quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

LOGOTIPO ASSOCIAÇÃO SALVA MATA


O pinhão representado no logo é a semente da Araucária (Araucaria agustifolia), uma espécie nativa da região, que está representada dentro da semente sorrindo e esperando uma chance para nascer. Esta é uma espécie muito importante da Mata Atlântica, que apesar de muitos dos brasileiros conhecerem e se depararem constantemente com esta árvore, é umas das mais prejudicadas e por isso foi escolhida como símbolo de nossa missão. Este logo foi desenvolvido por Marcos Bianchi um dos membros fundadores.

PERERECA DE VIDRO





Hyalinobatrachium uranoscopum é uma espécie de sapo na família Centrolenidae. É encontrado na Argentina e no Brasil.Ocorre desde o Espírito Santo até o norte do Rio Grande do Sul respeitando os limites da Mata Atlântica.
Espécie arbolicula diminuta, vive na mata ciliar de floresta bem conservadas, pouca resistência a poluição (como todos anfíbios). Seu nome popular é devido à transparência da pele que permite ver seus órgãos. Vivem em grupos de até cinco indivíduos e os machos vocalizam a noite sobre folhas de vegetação marginal de pequenos arroios, colocam 20 a 30 ovos com duração de 48 a 72 horas para eclodirem, suas larvas são encontradas em folhas e detritos do leito de arroios.
Esta é apenas uma das tantas espécies de animais raros encontrados em nossas Matas Atlânticas que estão cada vez mais ameaçadas pelo desmatamento sem controle de nossas árvores nativas.

FONTE: Enciclopédia Livre


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA MATA ATLÂNTICA


Quando os primeiros europeus chegaram ao Brasil, em 1500, a Mata Atlântica cobria 15% do território nacional, área equivalente a 1.306.421 km². A Mata Atlântica é composta por um conjunto de ecossistemas que incluem as faixas litorâneas ao longo da costa Atlântica, com seus manguezais e restingas, florestas de baixada e de encosta da Serra do Mar, florestas interioranas, as matas de araucárias e os campos de altitude, alcançando a Argentina e Paraguai nas regiões Sul e Sudeste. Sua região de ocorrência original abrangia integral ou parcialmente atuais 17 Estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.
Atualmente, a Mata Atlântica está reduzida a aproximadamente 7,84% de sua área original, restando cerca de 102.000 km². É o segundo Bioma mais ameaçado de extinção do mundo, perdendo apenas para as quase extintas florestas da ilha de Madagascar, na costa da África.
Mesmo reduzida e muito fragmentada, a Mata Atlântica ainda abriga mais de 20 mil espécies de plantas, das quais 8 mil são endêmicas, ou seja, espécies que não existem em nenhum outro lugar do Planeta. É a floresta mais rica do mundo em diversidade de árvores. No sul da Bahia foram encontradas 454 espécies em um só hectare.
Estima-se que no Bioma existam 1,6 milhões de espécies de animais, incluindo os insetos. No caso dos mamíferos, por ­exemplo, estão catalogadas 261 espécies, das quais 73 são endêmicas (que não existem em nenhum outro lugar do mundo), contra 353 espécies catalogadas na Amazônia, apesar desta ser quatro vezes maior do que a área original da Mata Atlântica. Existem 620 espécies de aves, das quais 181 são endêmicas. Os anfíbios somam 280 espécies, sendo 253 endêmicas, enquanto os répteis somam 200 espécies, das quais 60 são endêmicas.
Cerca de 120 milhões de pessoas vivem na área do Bioma da Mata Atlântica, o que significa que a qualidade de vida de aproximadamente 70% da população brasileira depende da preservação dos remanescentes, os quais mantêm nascentes e fontes, regulando o fluxo dos mananciais d´água que abastecem as cidades e comunidades do interior, ajudam a regular o clima, a temperatura, a umidade, as chuvas, asseguram a fertilidade do solo e protegem escarpas e encostas de morros. 

FONTE:  http://www.apremavi.org.br/cartilha-planejando/a-mata-atlantica-e-sua-importancia/


domingo, 20 de fevereiro de 2011

SOBRE A MATA ATLÂNTICA

A Mata Atlântica é um bioma presente na maior parte no território brasileiro, abrangendo ainda parte do território do Paraguai e da Argentina. As florestas atlânticas são ecossistemas que apresentam árvores com folhas largas e perenes. Abriga árvores que atingem de 20 a 30 metros de altura.Não deve ser confundida com a Floresta Amazônica, ou Selva Amazônica, que é um outro bioma presente na Améria do Sul.
Foi a segunda maior floresta tropical em ocorrência e importância na América do Sul, em especial no Brasil. Acompanhava toda a linha do litoral brasileiro do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte. Nas regiões Sul e Sudeste a Mata Atlântica chegava até a Argentina e o Paraguai. Cobria importantes trechos de serras e escarpas do Planalto Brasileiro, e era contínua com a Floresta Amazônica. Em função do desmatamento, principalmente a partir do século XX, encontra-se hoje extremamente reduzida, sendo uma das florestas tropicais mais ameaçadas do globo. Apesar de reduzida a poucos fragmentos, na sua maioria descontínuos, a biodiversidade de seu ecossistema é uma dos maiores do planeta. Cabe a TODOS não destruire ajudar a reflorestar este bioma.